Utilizando uma nova técnica, os cientistas podem agora confirmar mais rapidamente a detecção de novos exoplanetas.
Com os dados recolhidos pelo telescópio espacial Kepler os astrónomos confirmaram a existência de 715 novos planetas, "É uma bonança de exoplanetas" diz Jack Lissauer, cientista planetário da NASA.
A maioria dos planetas são pequenos, 95% não são maiores que Neptuno, e orbitam a sua estrela de forma compacta com planetas "irmãos" no mesmo plano. A descoberta aumenta em 400% o numero de planetas de tamanho semelhante à Terra.
O telescópio Kepler procurava por planetas tendo em conta o pequeno vacilo de luz de uma estrela quando um planeta passa à sua frente. No entanto a transição de planetas não é a única razão pela qual as estrelas aparentam piscar.
Com o novo método, os cientistas responsáveis argumentam que várias detecções à volta de uma estrela não são falsos positivos, mas sim a existência um planeta.
O próximo passo para a equipa do Kepler é processar os dados recolhidos, pois os 715 planetas surgiram apenas dos dois primeiros anos de observação, mas o Kepler continuou a recolher dados por mais dois anos até que uma "roda de reacção", que é necessária para apontar o telescópio, deixou de funcionar em Maio de 2013.
Com mais dois anos de dados por analisar, os cientistas estão confiantes que esta técnica irá detectar centenas de novos exoplanetas.













